O projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em uma região conhecida como Volta Grande do Rio Xingú, no Pará esta no papel a praticamente 30 anos, e em 2010/2011 quando voltou a pauta governamental foi conteúdo de grandes dúvidas e discussões.
Esta hidrelétrica, se construída seria a 3º maior usina do mundo, atrás apenas de Três Gargantas na China e Itaipu na fronteira do Brasil com o Paraguai, gerando aproximadamente 112/33 megawatts (MW), porém com garantia assegurada de 4.571 MW, em média.
Belo Monte deve começar a operar em fevereiro de 2015, mas as obras deverão finalizadas em 2019. O custo total da obra deve ser de R$ 19 bilhões, o que torna o empreendimento o segundo mais custoso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), atrás apenas do trem- bala entre São Paulo e Rio, orçado em R$ 34 bilhões.
Porém, as discussões à respeito da usina são diversos, pois o governo afirma que a nova usina, poderá beneficiar 26 milhões de brasileiros, no entanto os critérios argumentam que o impacto ambiental e social na instalação de Belo Monte foi subestimado e apontam para uma suposta ineficiência da hidrelétrica.
Outro empecilho referente à Belo Monte são as tribos indígenas que vivem na região, que alegam que irão perder grande parte de suas terras, pois as mesmas seriam submersas pela barragem ali construída. O ministério do trabalho também faz questão de que as obras fossem adiadas, pois alega que não existe possibilidade de haver condições de trabalho aos funcionários, pois a região em plena selva amazônica é de difícil acesso, e assim se por ventura houver surtos de doenças no local, não há um bom serviço de saída nas proximidades.
Apesar de o IBAMA ter localizado e permitido o inicio das obras da usina, ao que nos parece haverá muitos problemas a serem resolvidos em Belo Monte até que as obras comecem, gerando energia para o Brasil, que atualmente está sedento por energia.
Darlei e Alexandre M2